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SUOR LITERÁRIO

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 Um retrato do Brasil que trabalha e sonha na obra de Giovana Madalosso e José Falero* “O Brasil só enxerga a periferia como fonte de mão-de-obra barata." Cometida em uma recente entrevista, a frase acima é de Ferréz, autor que sabe muito bem o que significa ser invisível e estar apartado de um mundo de oportunidades, sejam elas econômicas, sociais ou culturais. A literatura dele e de outros escritores que vivem nos capões e comunidades periféricas persiste a duras penas, mas é sempre intensa e entusiasmada na sua luta pela sobrevivência num Brasil onde as desigualdades se acirram, onde anda falando o básico pra uma parcela cada vez maior da população. Nesse universo marginal, a poesia é um luxo para muito trabalhador. Quando há ânimo para algo além da dura rotina, melhorar de vida é pensamento muito mais recorrente entre assalariados que precisam atravessar a cidade para ganhar o sustento no país paralelo dos mais afortunados. Os que sonham podem e