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O AMOR QUE ACABA (AINDA É AMOR)

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Um novo tipo de celebração viceja entre os circuitos modernos e antenados da cidade: a festa para comemorar o divórcio. Adotada essencialmente pelas mulheres, é uma espécie de despedida de casada. Brinda-se ao fim de um relacionamento, com a presença do ex, de modo civilizado, dividindo as despesas, ou à revelia dele, o que torna a festa muito mais divertida para a mulher que se liberta do marido – e suas convivas. Liberdade que nasce, desvairada, da ausência prolongada de felicidade em uma relação a dois. O casamento está com os dias contados. E, ao que parece, até que ele caia no esquecimento, teremos que nos familiarizar com essa ideia de, ao final, comemorar a alegria efêmera da separação. Se for mesmo essa a evolução do matrimônio, então caímos numa armadilha, perpetrada pelo sentimento mais almejado entre nós – o amor, sublime amor. Durante eras, casamentos arranjados foram a regra. E a ideia de uniões determinadas por contrato, com normas a serem seguidas, ainda persiste em ...