A BELA JUNIE
Filme francês, estava passado batido nessa época de oscarizados(estava mesmo, demorei para postar este texto e agora, ao que tudo indica, é esperar o DVD...sorry). Uma amigo recomendou muito, então lá fui eu para o decadente Gemini conferir. É um cinema antigo, numa galeria da Paulista, perto da Prainha, lugar de muitas lembranças adolescentes. Quase todo filme que está prestes a sair de cartaz agora sobra no Gemini. Se cai nas graças do público, acaba permanecendo mais um tempo em exibição. E assim o cinemão (provavelmente o único que ainda tem poltronas de couro em São Paulo), vai resistindo. Melhor seria se tivesse uma escada rolante, pois os velhinhos que frequentam suas sessões sofrem com a sequência enorme de degraus.
Mas o filme é um espanto, perturbador até. Se fosse americano, entraria naquele adorável gênero "corredor de colégio", que tanto me agrada. Curto bastante esses filmes com dramas típicos do high school americano: a garota deslocada que quer namorar o garotão popular, as cheerleaders, as fanfarras, os nerds, as professoras boazudas. A Bela Junie tem um punhado de personagens típicos do universo colegial. Há até o gay que não quer assumir e esse, no caso, vem a ser o primo da tal Junie, que se muda para a escola onde acontece a história, após a morte da mãe.
São histórias e personagens secundários, pano de fundo para o retrato do trio amoroso que se forma entre Junie, o namorado Otto e o professor de italiano garanhão, que se apaixona e quer conquistar a bela. Otto diz a frase emblemática do filme - "Pensei que você fosse diferente" - e então...
Assistam, vale a pena. Só posso dizer que há muitos que passam a vida inteira tentando encontrar alguém "diferente" e não conseguem. A Bela Junie é a musa desses amores perdidos.
Mas o filme é um espanto, perturbador até. Se fosse americano, entraria naquele adorável gênero "corredor de colégio", que tanto me agrada. Curto bastante esses filmes com dramas típicos do high school americano: a garota deslocada que quer namorar o garotão popular, as cheerleaders, as fanfarras, os nerds, as professoras boazudas. A Bela Junie tem um punhado de personagens típicos do universo colegial. Há até o gay que não quer assumir e esse, no caso, vem a ser o primo da tal Junie, que se muda para a escola onde acontece a história, após a morte da mãe.
São histórias e personagens secundários, pano de fundo para o retrato do trio amoroso que se forma entre Junie, o namorado Otto e o professor de italiano garanhão, que se apaixona e quer conquistar a bela. Otto diz a frase emblemática do filme - "Pensei que você fosse diferente" - e então...
Assistam, vale a pena. Só posso dizer que há muitos que passam a vida inteira tentando encontrar alguém "diferente" e não conseguem. A Bela Junie é a musa desses amores perdidos.
Comentários
Parabéns pelo texto. Muito bom.
Habilite o RSS para eu receber suas postagens quando forem atualizadas. Tudo bem, sei que estou meio folgada, mas isso facilita a leitura.
Um beijo.
Seu blog já está na minha lista de feeds.
Um beijo.