AUTOFICÇÃO DE VERDADE I - SEBASTIÕES

Dizem que ando escrevendo autoficção e alguém já definiu que isso se resume a “mentiras baseadas em fatos reais”. Então vamos lá para alguns fatos reais da minha vida que nem todo mundo sabe. Começando pelo nome. Quem insistiu com o Nelson (nome em desuso hoje) foi minha mãe. Se fosse pela vontade do meu pai, era pra ser Sebastião, nome dos meus dois avôs. A propósito: alguém mais tem “domicílio paterno” como local de nascimento na certidão? Meu nascimento foi mesmo um parto. Meus pais que o digam! Davi Lourenço só foi realizar o sonho de homenagear o velho Bastião com o segundo filho, Marcelo (um acréscimo também de autoria da minha mãe; aliás, o Sebastião Marcelo detesta o primeiro nome ). E é tudo verdade – ou talvez não seja. Se acabei falando mais dos outros do que de mim, são os riscos da autoficção.

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