- Elvis era o queridinho da mamãe. E vice-versa. Mamãe Gladys nunca perdia o pequeno Elvis de vista. Quando ela morreu, de cirrose hepática, o rei estava servindo o exército na Europa. A morte de Gladys foi um choque que ele nunca conseguiu superar. Priscilla Presley, retratada no filme como a grande paixão de Elvis, não era páreo para o amor que o cantor sentia pela mãe.
- Entre as muitas lendas em torno de Elvis, a mais famosa diz que o primeiro disco do rei, um acetato de dez polegadas pelo qual ele pagou quatro dólares numa pequena gravadora de Memphis, Tennesse, chamada Sun Records, teria sido um presente para Gladys. O problema é que as datas não batem: o aniversário de mamãe Presley era a 25 de abril, e Elvis gravou o disco em agosto ou setembro de 1953, num intervalo do trabalho. À época, ele dava expediente como motorista em uma companhia de eletricidade.HOMEM-PLACA
O homem-placa estava de bobeira no viaduto do Chá, fazendo troça com os amigos, quando outro homem-placa lhe empurrou com força. Viu-se em pleno ar, desabando com placa e tudo rumo ao chão de granito do Anhangabaú. Num ato de desespero, estendeu os braços agarrados às placas e elas inesperadamente o salvaram. Eram como asas, e ele fazia ali, sem querer, seu vôo inaugural de celebridade, assunto principal no noticiário da tevê. Deixou a vida nas ruas e ganhou os ares. Primeiro achou que seria útil no trânsito. Ajudava velhinhas a atravessar a rua, fazia as vezes de ambulância, levava feridos até o hospital. As crianças apontavam: “homem-placa, homem placa”, e se abalavam para acompanhá-lo do chão, ele lá em cima encabulado em seu sonho de quem descobre novas proezas. Depois, mais confiante, voltou-se para missões mais arriscadas. Pairava sobre seqüestros, assaltos e tiroteios, pronto para o rasante salvador. Apenas na madrugada, saudoso de outros tempos, ousava descansar sentado no ant
Comentários